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A expectativa é positiva para os resultados consolidados, que serão divulgados oficialmente durante o 7º Fórum CLIA Brasil, em 3 de setembro, em Brasília. Caso os números se confirmem, a temporada poderá repetir — ou até superar — o desempenho anterior, que gerou cerca de R$ 5,2 bilhões em impacto econômico e 80 mil empregos diretos, indiretos e induzidos no país.
Durante mais de 170 dias, os navios Costa Diadema, Costa Favolosa, Costa Pacifica, MSC Armonia, MSC Grandiosa, MSC Orchestra, MSC Poesia, MSC Seaview e MSC Splendida percorreram 18 destinos no Brasil e na América do Sul. Os portos de embarque e desembarque incluíram Santos (SP), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Maceió (AL), Paranaguá (PR) e Itajaí (SC), além de escalas em Angra dos Reis, Balneário Camboriú, Búzios, Ilhabela, Ilhéus, Porto Belo, Recife, Fortaleza, Ilha Grande, Buenos Aires, Montevidéu e Punta del Este.
Segundo estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV), cada cruzeirista gera um impacto econômico médio, direto, indireto e induzido de R$ 668,91 nas cidades de escala e de R$ 877,01 nas cidades de embarque e desembarque — o que reforça a importância da atividade para o desenvolvimento do turismo local e da economia regional.
Além dos roteiros nacionais, o Brasil também se consolidou como importante destino de cruzeiros internacionais. Mais de 30 navios de longo curso fizeram escalas em mais de 40 cidades brasileiras, de norte a sul do país. Capitais como Manaus (AM), Belém (PA), Salvador (BA), Recife (PE) e Rio de Janeiro (RJ), além de cidades como Parintins (AM), Alter do Chão (PA), Ilhabela (SP), Porto Belo (SC) e Rio Grande (RS), figuraram entre os destinos visitados por turistas estrangeiros, ampliando o alcance da atividade e seus impactos econômicos e culturais.
Com o encerramento da temporada, a CLIA Brasil iniciará, nas próximas semanas, uma agenda de reuniões com autoridades públicas e representantes do trade em todas as cidades que receberam navios, com o objetivo de revisar boas práticas, identificar oportunidades de melhoria e alinhar estratégias para o desenvolvimento sustentável da atividade nos próximos anos.
“Foi uma temporada importante para a nossa indústria e para os destinos, que comemoraram e divulgaram os impactos positivos dos cruzeiros nas suas economias locais. A indústria continua trabalhando para oferecer experiências únicas às pessoas, sempre com responsabilidade e alto padrão de serviço. Para, no entanto, o Brasil precisa avançar em competitividade frente a outros destinos globais. Custos equilibrados, segurança, previsibilidade e sustentabilidade são pilares essenciais, e seguimos em diálogo com as autoridades para garantir um ambiente mais favorável à operação”, afirma Marco Ferraz, presidente da CLIA Brasil.
Edição por Julia Marques
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