EM CAOS FRUSTRANTE, ARGENTINA VIVE UM MOMENTO DE DESAFIOS
Paralização total na Aerolineas, preocupações com a reunião d G20 e reflexos
dos acontecimentos na Libertadores que não teve final
A paralização total de voos da Aerolineas que começou à zero hora desta segunda é mais do que a disputa salarial, muito mais uma ampla divergência entre os sindicatos e a defesa de seus convênios de trabalho e o plano do governo para uma maior flexibilidade visando maior índice de produtividade. A companhia de bandeira tem o pior desempenho entre as empresas da região, incluindo as rivais do mercado interno.
O governo já decidiu que não dará mais subsídios à Aerolineas e Austral e o confronto chegou a esta posição altamente preocupante.
Para amanhã, em outro movimento que também trará problemas para o ambiente, ônibus coletivos e trens também terão mais um movimento grevista. Quanto aos voos da companhia de bandeira, a retomada deverá ser apenas parcial.
Entre Economia, Politica e Futebol, a Argentina viveu desde sábado um final de semana preocupante. Tudo o que ocorreu na final programada entre River e Boca segue na ordem do dia enquanto a Conmebol promete uma decisão para amanhã, na reunião em sua sede de Assunção, com os dois presidentes. O Boca quer o titulo como punição ao River, que defende a marcação do jogo ainda nesta semana, enquanto a entidade procura um meio termo.
Afinal, quando será o jogo - se é que ele vai acontecer ?
A questão de data também é outro agravante. Nesta semana, a maioria das atenções volta-se para a realização do G20, o encontro internacional que a partir do dia 30 até 1 de dezembro, terá a presença de vários chefes de estado e os países integrantes do grupo na mais transcendente e cheia de riscos das reuniões desde 2008.
Estados Unidos, China, Russia, Canada, Alemanha, Reino Unido, Japão, Coreia do Sul, Italia, França, Arabia Saudita, Africa do Sul, India, Indonésia, Turquia, Mexico, Australia, Brasil e Argentina mais a União Européia, envolvidos em muitas questões dentro de um pais que vive uma série de conflitos internos, em todos os sentidos.
Os paises participantes representam 75% do comércio internacional e 85% do PIB global, dois terços da população mundial.
Edição > Antonio Euryco
Data de publicação desta Matéria 26-11-2018
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