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Foto: Divulgação Paulo Campos
Minas Gerais desembarca com força total na Wine Trade Fair São Paulo 2025, entre os dias 20 e 22 de maio, no Expo Center Norte. Pela primeira vez, o Estado participa do evento — um dos mais relevantes da América Latina no setor de vinhos e destilados — com uma missão clara: mostrar ao Brasil e ao mundo que vinho mineiro é cultura, é paisagem, é experiência.
Realizada pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de
Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG) e da Codemge, o estande mineiro contará
com 11 vinícolas, 6 cachaçarias artesanais, chefs renomados, degustações e uma
imersão nas rotas do enoturismo que estão transformando o Estado na nova fronteira
da vitivinicultura nacional.
“Minas chega à Wine Trade Fair para provar que vinho é mais
que bebida: é expressão de identidade. Nossos vinhedos crescem em altitudes
especiais, com técnicas como a dupla poda, rótulos premiados e, sobretudo, com
a hospitalidade mineira. Aqui, o vinho dialoga com a Cozinha Mineira, com o
patrimônio, com as paisagens e com o jeito acolhedor de receber. Estamos
apresentando não só produtos, mas destinos de sensações, de encontros e de
mineiridade”, afirma o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas
Oliveira.
A participação mineira é fruto de uma ação conjunta entre
Emater-MG, Epamig, Sebrae Minas, SindVinho-MG, UVA, SindBebidas e outros
parceiros institucionais. O estande, além de apresentar os vinhos e cachaças,
promoverá o projeto Território dos Vinhos, com foco em fomentar o enoturismo
como vetor de desenvolvimento econômico e valorização cultural.
Crescimento e protagonismo
O setor vitivinícola de Minas Gerais vive um ciclo virtuoso.
Entre 2013 e 2022, a área cultivada com uvas aumentou em 52,9%. Em 2025,
estima-se que o Estado produza entre 4 e 5 milhões de litros de vinhos finos,
espumantes e de mesa. A região também se destaca por abrigar vinícolas
inovadoras, muitas delas nascentes, mas já premiadas em concursos nacionais.
“Com a dupla poda, desenvolvida em Minas, conseguimos colher
no inverno, em condições ideais. O resultado são vinhos com mais qualidade,
expressão e identidade. Isso nos colocou no mapa e mudou a história da
viticultura no Brasil”, afirma Angélica Bender, enóloga e pesquisadora da
Epamig.
Experiência completa: da taça à paisagem
Na programação, o público encontrará degustações com
vinícolas como Alma Gerais, Alto do Gavião, Casa Rodrigo, Quinta de Glaura,
Stella Valentino e muitas outras. Além disso, o evento trará o espaço Cozinha
Viva, com harmonizações comandadas pelos chefs Maria Clara Magalhães e Matheus
Ramalho. Haverá ainda drinks com cachaças premiadas, como Tiê e Vale do
Piranga, elaborados pelo mixologista Leo Gomes.
A Emater-MG apresentará o projeto Ruralidade Viva, que
capacita produtores rurais para o turismo em suas propriedades, e o programa É
do Campo, que promove a inclusão digital e o acesso ao comércio eletrônico para
a agricultura familiar.
“Estar na Wine Trade Fair é colocar Minas no centro do mapa
do vinho. E mais do que isso, é mostrar que nosso Estado tem um potencial
enorme para atrair turistas, investidores e novos negócios. É um passo
estratégico para transformar vocações locais em oportunidades globais”, destaca
Fernanda Alen, diretora de Infraestrutura e PPPs da Codemge.
Uma revolução nos parreirais brasileiros
Com mais de 130 anos de história, a vitivinicultura mineira
vive uma revolução. Minas é hoje sede da Associação Nacional dos Produtores de
Vinhos de Inverno (Anprovin), criada em 2016 e que reúne 50 vinícolas, das
quais 20 são mineiras, com investimentos que ultrapassam R$ 550 milhões.
“Minas vive um momento de protagonismo inédito no setor. É
um orgulho ver o Estado florescer com vinhos de qualidade e experiências
autênticas. Mais que um produto, o vinho mineiro é um convite a descobrir um
novo jeito de viver e brindar à vida”, resume Cláudio Góes, presidente da
Anprovin.
Edição por Julia Marques
Data de publicação desta Matéria 21-05-2025 Regulamento das NotíciasContatos
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