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O turismo doméstico mostrou força ao longo do semestre. Nas vendas dos feriados, para 60% das operadoras ficaram dentro do esperado; nas férias de julho para 43%; e nos demais meses para 54%. O melhor resultado veio em julho, quando quase 36% das empresas superaram as expectativas. Metade das operadoras registrou crescimento em destinos nacionais; 36% relataram estabilidade e apenas 14% indicaram queda, associada principalmente à percepção de preços altos e menor competitividade frente ao internacional. O resultado confirma um Brasil mais plural, que combina destinos consagrados e novas opções em ascensão, do litoral às capitais, das cidades às paisagens de natureza. No ranking de destinos, Maceió liderou tanto no semestre quanto nas férias de julho, seguido por ícones consolidados como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto de Galinhas, Porto Seguro e Gramado. Paralelamente, destinos emergentes ganharam espaço: Brasília, Foz do Iguaçu, Bonito e Manaus cresceram ao longo do semestre, enquanto Foz do Iguaçu e Brasília seguiram em alta em julho, ainda que muito populares, voltaram de forma significativa ao radar de vendas no período, ao lado de Lençóis Maranhenses e Fernando de Noronha.
Ranking – 1º semestre
1º Maceió
2º São Paulo
3º Rio de Janeiro
4º Porto de Galinhas e Porto Seguro
5º Gramado e Natal
Ranking – Férias de julho
1º Maceió
2º Gramado
3º São Paulo e Porto de Galinhas
4º Salvador e Porto Seguro
5º Natal e Rio de Janeiro
Emergentes – 1º semestre
1º Brasília, Foz do Iguaçu, Bonito e Manaus
2º Lençóis Maranhenses e João Pessoa
Emergentes – Julho
1º Foz do Iguaçu
2º Brasília
3º Lençóis Maranhenses
4º Fernando de Noronha
Estabilidade com consistência, mas vulnerável a fatores externos
Para a maioria das operadoras, o volume de vendas internacionais ficou dentro do esperado: 68% nos feriados, 61% em julho e 45% nos demais meses. Surpresas positivas apareceram em 26% das operadoras para as vendas no semestre e em 10% para julho, enquanto quedas foram registradas por cerca de 29% das empresas nas férias e 26% nos feriados. Os destinos internacionais tendem a ser mais sensíveis a fatores externos, e a primeira metade do ano refletiu isso. Entre os desafios, pesaram o aumento do IOF, a insegurança sobre vistos para os EUA, o excesso de visitantes no verão europeu, a performance das temporadas de neve na América do Sul e as oscilações de preços da Argentina. Ainda assim, o setor mostrou resiliência, mantendo resultados positivos. Nas preferências, os destinos tradicionais como Orlando, Buenos Aires, Santiago, Paris e Roma seguem na liderança, enquanto emergentes como Tailândia, Tóquio, Florença e África do Sul começam a ganhar espaço, refletindo o interesse por novas culturas e experiências.
Ranking – 1º semestre
1º Orlando
2º Paris
3º Roma e Buenos Aires
4º Santiago
5º Punta Cana
Ranking – Férias de julho
1º Orlando
2º Santiago
3º Bariloche
4º Roma
5º Buenos Aires
Emergentes – 1º semestre
1º Tailândia e Tóquio
2º Florença e Japão
3º China
4º África do Sul
Emergentes – Julho
1º Aruba, Curaçao e Japão
2º Florença, África do Sul e Cancún
3º Istambul, Marrocos e Croácia
“Os resultados do primeiro semestre mostram que o setor continua a se fortalecer em um cenário de estabilidade com tendência positiva e oportunidades em diferentes mercados, mesmo diante de desafios variados. As operadoras têm sido protagonistas nesse movimento, diversificando portfólios, explorando destinos consolidados e emergentes e oferecendo experiências que dialogam com diferentes perfis de viajantes. Esses dados reforçam o que já temos apresentado no Olhar Braztoa: entender o mercado de forma ampla, captando tendências e comportamentos que orientam as decisões do setor e dos nossos associados. Para os próximos meses, a atenção aos movimentos do mercado e a capacidade de adaptação serão fundamentais para aproveitar tendências e potencializar resultados”, afirma Marina Figueiredo, Presidente Executiva da Braztoa.
Edição por Rose Cecilia
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