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A Voetur Viagens reuniu, no dia 27, executivos da Lufthansa para discutir como práticas ESG estão redefinindo prioridades no setor de viagens corporativas. Annette Taeube, diretora de vendas, e Alan Jacch, Key Account do Lufthansa Group, detalharam as estratégias ambientais da companhia aérea em um cenário marcado pela pressão global por descarbonização. Taeube lembrou que a aviação responde por cerca de 3% das emissões mundiais de CO? e enfrenta um desafio imediato: reduzir impacto sem alternativas tecnológicas plenamente consolidadas. A Lufthansa pretende cortar 50% das emissões já em 2030 — uma meta mais agressiva que a do setor, que mira a neutralidade até 2050. Entre as iniciativas apresentadas ao trade, chamou atenção a película AeroShark, tecnologia que imita a pele de tubarão para reduzir o atrito das aeronaves. Aplicada nos Boeing 777, a solução diminui em 1,1% o consumo de combustível e emissões de carbono, o que no trecho São Paulo–Zurique equivale, segundo a empresa, a 59 voos anuais carbono zero.
Governança no centro da estratégia
No painel dedicado ao pilar G, a Voetur reforçou seu posicionamento como referência em governança no mercado brasileiro. A empresa destacou sua estrutura de integridade, políticas de privacidade e segurança da informação, além do diferencial de ser a única TMC do país com uma Compliance Manager dedicada e certificações da T&E Consulting que atestam transparência no uso de Acordos Comerciais, Tarifas de Mercado e gestão de crédito de passagens aéreas. Participaram do debate Carolina Gaete, diretora Comercial e de Parcerias Globais; Renato Salles, advogado especializado em governança de dados; e Dra. Anna Dantas, Compliance Officer do Grupo Voetur. Entre os temas abordados estiveram atendimento humanizado, desafios regulatórios crescentes e o impacto das políticas internas — como código de ética e canais de integridade — na relação com clientes e parceiros.
Dados reforçam urgência
A discussão foi respaldada por números recentes. A pesquisa ESG 2025 da FIRJAN mostra que o pilar Governança foi o que mais avançou no ciclo mais recente, com crescimento de 30 pontos percentuais na adoção de práticas estruturadas. Código de ética, políticas de privacidade e programas de integridade estão entre os critérios mais valorizados pelas empresas. No campo da segurança da informação, o panorama é crítico: 361 casos de vazamento de dados foram registrados no Brasil somente em 2025, segundo levantamento nacional. A Ernst & Young aponta ainda que pressões regulatórias e a expectativa de investidores colocaram o ESG no centro da agenda dos conselhos de administração.
Papel do trade na aceleração do ESG
Para a Voetur, consolidar boas práticas de governança é parte do compromisso de elevar padrões no setor de viagens corporativas. Carolina Gaete reforçou que o avanço depende de cooperação entre empresas. “Não adianta postergar a aceleração de práticas sustentáveis. Consolidar a governança como alicerce dos negócios é essencial para construirmos um mercado mais transparente e responsável. Nosso papel é impulsionar essa transformação por meio das nossas próprias práticas”, afirmou.
Edição por Rose Cecilia
02/12/2025
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