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A Fundação Osesp e o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, apresentam a Temporada Osesp 2025. Entre quinta-feira (11/dez) e sábado (13/dez), a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp dá continuidade ao ciclo dedicado ao compositor Piotr Ilitch Tchaikovsky [1840-1893] ao longo do ano na Sala São Paulo. Sob a regência de seu Diretor Musical e Regente Titular, Thierry Fischer, o grupo interpretará a Sinfonia nº 6 – Patética. Última obra publicada por Tchaikovsky em vida, a peça tem como uma de suas características mais marcantes o seu final, um longo adagio de caráter fúnebre, precedido por um scherzo vibrante. O programa se completa com a Messa di Gloria, do italiano Giacomo Puccini [1858-1924], com participação do Coro da Osesp e do Coro Acadêmico e solos do tenor americano Issachah Savage e do baixo-barítono chinês Shenyang. Composta como o trabalho de graduação de Puccini no Istituto Musicale Pacini, de Lucca (sua cidade natal na Itália), a obra foi bem recebida desde a sua estreia, em 1880. Vale lembrar que o concerto de sexta-feira (12/dez) faz parte da série Osesp duas e trinta, com início às 14h30 e ingressos a preço único de R$ 42,00. Já o concerto de sábado, às 16h30, será transmitido ao vivo pelo canal da Osesp no YouTube.
E no domingo (14/dez), às 18h, o violinista Augustin Hadelich se apresenta no palco da Estação Motiva Cultural, com um programa que terá peças de Telemann, Coleridge-Taylor Perkinson, Ysaÿe e Paganini, além da Partita nº 2, de Johann Sebastian Bach. Os ingressos para este recital já estão esgotados.
Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp
Desde seu primeiro concerto, em 1954, a Osesp tornou-se parte indissociável da cultura paulista e brasileira, promovendo transformações culturais e sociais profundas. A cada ano, a Osesp realiza em média 130 concertos para cerca de 150 mil pessoas. Thierry Fischer tornou-se diretor musical e regente titular em 2020, tendo sido precedido, de 2012 a 2019, por Marin Alsop. Seus antecessores foram Yan Pascal Tortelier, John Neschling, Eleazar de Carvalho, Bruno Roccella e Souza Lima. Além da Orquestra, há um coro profissional, grupos de câmara, uma editora de partituras e uma vibrante plataforma educacional. A Osesp já realizou turnês em diversos estados do Brasil e também pela América Latina, Estados Unidos, Europa e China, apresentando-se em alguns dos mais importantes festivais da música clássica, como o BBC Proms, e em salas de concerto como o Concertgebouw de Amsterdã, a Philharmonie de Berlim e o Carnegie Hall em Nova York. Mantém, desde 2008, o projeto “Osesp Itinerante”, promovendo concertos, oficinas e cursos de apreciação musical pelo interior do estado de São Paulo. É administrada pela Fundação Osesp desde 2005.
Coro da Osesp
O Coro da Osesp, além de sua versátil atuação sinfônica, enfatiza o registro e a difusão da música dos séculos XX e XXI e de compositores brasileiros. Destacam-se em sua ampla discografia Canções do Brasil (Biscoito Fino, 2010), Aylton Escobar: Obras para coro (Selo Digital Osesp, 2013) e Heitor Villa-Lobos: Choral transcriptions (Naxos, 2019). Apresentou-se em 2006 para o rei da Espanha, Filipe VI, em Oviedo, no 25º Prêmio da Fundação Príncipe de Astúrias. Em 2020, cantou, sob a batuta de Marin Alsop, no Concerto de Abertura do Fórum Econômico Mundial, em Davos, Suíça, feito repetido em 2021, em filme virtual que trazia também Yo-Yo Ma e artistas de sete países. Junto à Osesp, estreou no Carnegie Hall, em Nova York, em 2022, se apresentando na série oficial de assinatura da casa no elogiado Floresta Villa-Lobos. Fundado em 1994 por Aylton Escobar, integra a Osesp desde 2000, completando 30 anos de atividade em 2024. Teve como regentes Naomi Munakata [1995-2015] e Valentina Peleggi [2017-2019]. A partir de fevereiro de 2025, Thomas Blunt assume a posição de regente titular e, desde abril, Kaique Stumpf a de regente residente.
Coro Acadêmico da Osesp
Criado em 2013 com o objetivo de formar profissionalmente jovens cantores, o grupo é composto pelos alunos da Classe de Canto da Academia de Música da Osesp, sob direção de Marcos Thadeu. Oferece experiência de prática coral, conhecimento de repertório sinfônico para coro e orientação em técnica vocal, prosódia e dicção, além da vivência no cotidiano junto ao Coro da Osesp. Em 2021, a Classe foi reconhecida pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo como Curso Técnico, com o Diploma Técnico Profissionalizante de Nível Médio.
Thierry Fischer regente
Desde 2020, Thierry Fischer é diretor musical da Osesp, cargo que também assumiu em setembro de 2022 na Orquestra Sinfônica de Castilla y León, na Espanha. De 2009 a junho de 2023, atuou como diretor artístico da Sinfônica de Utah, da qual se tornou diretor artístico emérito. Foi principal regente convidado da Filarmônica de Seul [2017-2020] e regente titular (agora convidado honorário) da Filarmônica de Nagoya [2008-2011]. Já regeu orquestras como a Royal Philharmonic, a Filarmônica de Londres, as Sinfônicas da BBC, de Boston e Cincinnatti e a Orchestre de la Suisse Romande. Também esteve à frente de grupos como a Orquestra de Câmara da Europa, a London Sinfonietta e o Ensemble intercontemporain. Thierry Fischer iniciou a carreira como Primeira Flauta em Hamburgo e na Ópera de Zurique. Gravou com a Sinfônica de Utah, pelo selo Hyperion, Des canyons aux étoiles [Dos cânions às estrelas], de Olivier Messiaen, selecionado pelo prêmio Gramophone 2023, na categoria orquestral. Na Temporada 2024, embarcou junto à Osesp para a turnê internacional em comemoração aos 70 anos da Orquestra.
Issachah Savage tenor
Desde que recebeu, em 2014, o Primeiro Prêmio, o Prêmio da Audiência e o Prêmio de Favorito da Orquestra no International Wagner Competition, em Seattle, Savage tem acumulado distinções de importantes entidades ligadas ao teatro lírico – como as Wagner Societies de Nova York e da Califórnia, a Licia Albanese-Puccini Foundation, a Olga Forrai Foundation, a Liederkranz Foundation e a Opera Index. Marcos recentes em sua carreira incluem estreias como Siegmund em As valquírias, de Wagner, com a Canadian Opera Company; como Baco em Ariadne em Naxos, de Strauss, no Teatro do Capitólio de Toulouse e na Ópera de Seattle; como Radamès em Aida, de Verdi, na Grande Ópera de Houston. Estreou no Metropolitan Opera como Don Riccardo, em Ernani, de Verdi, ao lado de Plácido Domingo. Neste teatro, interpretou o Alto Sacerdote de Netuno no Idomeneo, de Mozart – papel que levou ao Festival de Salzburgo de 2019, na aclamada produção de Peter Sellars.
Shenyang baixo-barítono
Vencedor da BBC Cardiff Singer of the World Competition, em 2007, Shenyang tem dentre suas personagens de destaque Don Pizarro (Fidelio) com a Filarmônica de Los Angeles e com a Orquestra Tonhalle de Zurique, além da interpretação de Jochanaan (Salomé) com a Sinfônica Nacional da Polônia. O baixo-barítono já se apresentou com a Ópera Nacional de Paris, a Sinfônica de Guangzhou, a Orquestra da Filadélfia e as Filarmônicas de Londres, Hong Kong, Monique e Helsinque, a Ópera Nacional de Washington e a Sinfônica de Singapura. Defensor da música chinesa, estreou o papel titular em Buddha Passion, de Tan Dun, no Festival de Música de Dresden e gravou The song of the Earth, de Xiaogang Ye, do selo Deutsche Grammophon. Seu aclamado recital Variations of jade – The Journey of Tang Poetry foi apresentado no Festival Internacional de Música de Macau, na Shanghai Symphony Hall e no Wigmore Hall.
Augustin Hadelich violino
Vencedor do Grammy de 2016 com a Orquestra Sinfônica de Seattle, sob regência de Ludovic Morlot, Augustin Hadelich já atuou com orquestras como a Sinfônica da Rádio Bávara, a Orquestra Real do Concertgebouw, a Orquestra Nacional Dinamarquesa, a Filarmônica de Hong Kong, a Filarmônica de Londres e a Orquestra Sinfônica NHK (Tóquio). Entre suas numerosas distinções, destacam-se a Bolsa Borletti-Buitoni (Reino Unido, 2011), o primeiro Prêmio Warner de Música (2015) e o prêmio “Instrumentista do Ano” da revista Musical America (2018), entre outras.
PROGRAMAS
OSESP
CORO DA OSESP
CORO ACADÊMICO DA OSESP
THIERRY FISCHER regente
ISSACHAH SAVAGE tenor
SHENYANG baixo-barítono
Piotr Ilitch TCHAIKOVSKY | Sinfonia nº 6 em si menor, Op. 74 – Patética
Giacomo PUCCINI | Messa di Gloria
AUGUSTIN HADELICH violino
George Philipp TELEMANN | Fantasia para violino solo nº 8 em Mi maior, TWV 40:21
Coleridge-Taylor PERKINSON
Louisiana Blues Strut: A Cakewalk
Blue/s Forms
Eugène YSAŸE | Sonata nº 5 em Sol maior, Op. 27
George Philipp TELEMANN | Fantasia pra violino solo nº 7 em Mi bemol maior, TWV 40:20
Nicolò PAGANINI
Capriccio nº 19 em Mi bemol maior
Capriccio nº 16 em Sol menor
Johann Sebastian BACH | Partita nº 2 em ré menor, BWV 1004
SERVIÇO
11 de dezembro, quinta-feira, 20h00
12 de dezembro, sexta-feira, 14h30 [Osesp duas e trinta]
13 de dezembro, sábado, 16h30 [Concerto Digital]
14 de dezembro, domingo, 18h00 [Recital] – Esgotado
Endereço: Praça Júlio Prestes, 16, Campos Elíseos, São Paulo, SP
Capacidade: 1.388 lugares (Sala São Paulo) | 543 lugares (Estação Motiva Cultural)
Recomendação etária: 07 anos
Ingressos: Entre R$ 42,00 e R$ 295,00 (valores inteiros*)
Bilheteria (INTI): neste link
Telefone: (11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h.
Estacionamento: Rua Mauá, 51 | R$ 39,00 | 600 vagas
Mais informações nos sites oficiais da Osesp e da Sala São Paulo.
A Sala São Paulo Digital conta com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Fundação Osesp, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Ministério da Cultura e Governo do Brasil – Do lado do povo brasileiro. A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.
Edição por Julia Marques
08/12/2025
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