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O treinamento, viabilizado por meio da Escola Estadual de Defesa do Consumidor Ministro Waldemar Zveiter (EDCON), teve como objetivo capacitar os trabalhadores que atuam em bares e restaurantes dos hotéis a identificar bebidas falsificadas, reconhecendo sinais de adulteração, riscos à saúde dos consumidores e impactos para o setor turístico e de hospitalidade.
O presidente da ABIH-RJ, José Domingo Bouzon, ressaltou que iniciativas como essa reforçam o enfrentamento à falsificação de bebidas, destacando a importância de um olhar atento para proteger o consumidor e garantir padrões de qualidade e segurança nos estabelecimentos hoteleiros do estado. “A cidadania passa por identificar o que é falso, evitar que seja servido ao público e denunciar. Desta forma, apoiamos o trabalho das autoridades. É uma responsabilidade de todos nós. Que vocês repassem os conhecimentos aqui adquiridos para os para seus colegas de trabalho”.
De acordo com o secretário de Estado de Defesa do Consumidor, Gutemberg de Paula Fonseca, a falsificação de produtos é um crime grave que coloca vidas em risco. “Não há limite para a atuação dos criminosos, de rolamentos falsos que colocam a vida de motoristas em risco a bebidas adulteradas com produtos químicos desconhecidos. A partir desse treinamento, o que vocês farão é salvar vidas, ao seguirem as recomendações de especialistas em segurança e ficarem atentos ao que forem servir”.
O presidente do Procon-RJ, Marcelo Barboza, lembrou que a entidade, em parceria com a Sedcon, vem atuando de maneira firme contra ações de contrabando, descaminho e falsificação. “O estado do Rio é conhecido mundialmente. Não podemos deixar que uma eventual imagem negativa corra o mundo. Por isso capacitações como essa, voltados para quem está na ponta, como vocês, são tão importantes. Com conhecimento, vocês poderão garantir aos seus clientes, turistas, que a bebida que vocês vão servir é segura”.
Já o presidente da ABBD, Eduardo Cidade, alertou que o mercado ilícito traz uma preocupação muito grande para a indústria brasileira. “Nesses recentes casos de contaminação por metanol, tivemos pessoas gravemente afetadas e até mesmo mortes. Vocês, que são a alma do turismo do Brasil, têm que ser treinados para eliminar o mal que esses bandidos estão fazendo. Também estamos trabalhando no Congresso para endurecer as penas para os falsificadores”.
Para o subsecretário de Proteção aos Direitos Difusos, Coletivos e Individuais do Consumidor, Claudir Rodrigues, os colaboradores das equipes de A&B são as pessoas certas para defender o consumidor. “O setor hoteleiro do Rio é extremamente importante, não apenas para o estado, mas para o país. Temos todo interesse em andar de mãos dadas com vocês nessa cruzada contra a falsificação”.
O consultor de proteção de marcas da Diageo Brasil e instrutor Gabriel Lima, que ministrou o treinamento, revelou que os produtos mais falsificados são os que têm mais apelo comercial. “São quadrilhas muito bem-organizadas, com estruturas e maquinário dignos de grandes fábricas. Além de não pagarem impostos, fraudando o Estado, e operando com trabalhadores em situação ilegal, os produtos colocam em risco a saúde pública”. Ele explicou que a melhor maneira de evitar produtos adulterados é comprar de fornecedores homologados. Também mostrou formas de identificar produtos falsos, observando tampas, lacres, rótulos e o próprio líquido. “O falsificador vai fazer o mais próximo possível do autêntico, mas com baixo custo, o que faz, por exemplo, com que as imagens dos rótulos não sejam de boa qualidade”.
Edição por Rose Cecilia
12/12/2025
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