A Fundação Osesp e o Governo do Estado de São Paulo , por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativa , apresentam na Sala São Paulo a Temporada Osesp 2025 .

De quinta-feira (05/jun) a sábado (07/jun), a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo — Osesp celebra a Semana do Meio Ambiente na Sala São Paulo com um programa dedicado a elementos da natureza. Sob regência da maestra búlgara Delyana Lazarova , serão interpretadas a obra contemporânea Suíte da Terra: Madeira e aço , de Dobrinka Tabakova; os Quatro interlúdios do mar , de Benjamin Britten; e Os planetas , de Gustav Holst — esta última com a participação das naipes femininas do Coro da Osesp .A iniciativa de realizar concertos que tematizam a natureza em busca de sensibilizar o público sobre a importância da preservação ambiental, e integra as comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente , que é comemorado todo dia 5 de junho desde a sua criação pela Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em 1972. Vale lembrar que o concerto de sexta-feira (06/jun), às 14h30, faz parte da série vespertina Osesp duas e trinta , com ingressos a preço único de R$ 42,00 (inteiro). Ele também será transmitido ao vivo pelo YouTube da Orquestra .

Sobre o programa

Em Suíte da Terra , a búlgara Dobrinka Tabakova (1980-) aborda sonoramente a relação intrincada entre a “esmagadora força da natureza” e a complexificação de “nossa existência enquanto espécie”. Fruto da colaboração da compositora com a BBC Concert Orchestra, a suíte reúne quatro movimentos que podem ou não ser tocados isoladamente: “Tectonic” [Tectônico], “Pacific” [Pacífico], “Timber and steel” [Madeira e aço] e “Rewilding” [Restauração ambiental]. Uma bucólica vila de pescadores na costa leste da Inglaterra é o cenário para a tragédia evocada em Peter Grimes , ópera composta por Benjamin Britten (1913-1976) em 1945, que reflete as ambiguidades morais, sociais e crises psicológicas de uma geração traumatizada pela guerra. Os quatro interlúdios orquestrais presentes na ópera foram reunidos posteriormente na suíte sinfônica Quatro interlúdios do mar , que apresentam o oceano sob diferentes aspectos: vasto e sereno, acolhedor, reflexivo e destrutivo. Durante os traumáticos anos da Grande Guerra, o inglês Gustav Holst (1874-1934), compôs a suíte sinfônica Os planetas , uma meditação filosófica e musical sobre os arquétipos mitológicos associados a cada uma das sete planetas do horóscopo moderno. Cada movimento representa um planeta e, como sua concepção é astrológica, a obra não segue a ordem astronômica do sistema solar, além de não incluir a Terra (nosso ponto de observação do céu estrelado) e nem Plutão (descoberto apenas em 1930 e que deixou se ser considerado um planeta em 2006).

Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp
Desde seu primeiro concerto, em 1954, a Osesp tornou-se parte indissociável da cultura paulista e brasileira, promovendo transformações culturais e sociais profundas. A cada ano, a Osesp realiza em média 130 concertos para cerca de 150 mil pessoas. Thierry Fischer tornou-se diretor musical e regente titular em 2020, tendo sido precedido, de 2012 a 2019, por Marin Alsop. Seus antecessores foram Yan Pascal Tortelier, John Neschling, Eleazar de Carvalho, Bruno Roccella e Souza Lima. Além da Orquestra, há um coro profissional, grupos de câmara, uma editora de partituras e uma vibrante plataforma educacional. A Osesp já realizou turnês em diversos estados do Brasil e também pela América Latina, Estados Unidos, Europa e China, apresentando-se em alguns dos mais importantes festivais de música clássica, como o BBC Proms, e em salas de concerto como o Concertgebouw de Amsterdam, a Philharmonie de Berlim e o Carnegie Hall em Nova York. Mantém, desde 2008, o projeto “Osesp Itinerante”, promovendo concertos, oficinas e cursos de apreciação musical pelo interior do estado de São Paulo. É administrado pela Fundação Osesp desde 2005.

Coro da Osesp
O Coro da Osesp, além de sua atuação versátil sinfônica, foca no registro e na difusão da música dos séculos XX e XXI de compositores brasileiros. Destacam-se em sua ampla discografia Canções do Brasil (Biscoito Fino, 2010), Aylton Escobar: Obras para coro (Selo Digital Osesp, 2013) e Heitor Villa-Lobos: Transcrição coral (Naxos, 2019). Apresentou-se em 2006 para o rei da Espanha, Filipe VI, em Oviedo, no 25º Prémio da Fundação Príncipe de Astúrias. Em 2020, cantou, sob a batuta de Marin Alsop, no Concerto de Abertura do Fórum Econômico Mundial, em Davos, Suíça, feito repetido em 2021, em filme virtual que trazia também Yo-Yo Ma e artistas de sete países. Junto à Osesp, estreou no Carnegie Hall, em Nova York, em 2022, apresentando a série oficial de assinatura da casa no elogiado Floresta Villa-Lobos . Fundado em 1994 por Aylton Escobar, integra a Osesp desde 2000, completando 30 anos de atividade em 2024. Teve como regentes Naomi Munakata [1995-2015] e Valentina Peleggi [2017-2019]. Desde fevereiro de 2025, Thomas Blunt é seu regente titular.

Delyana Lazarova regente
Nascida na Bulgária, Delyana Lazarova atuou como regente assistente na Hallé Orchestra e como diretora musical da Hallé Youth Orchestra, de 2020 a 2023. Também foi regente assistente na Sinfônica da Rádio de Colônia e na Orquestra Nacional da França. Venceu os prêmios de regência Siemens Hallé International [2020], Aspen Music Festival [2020], além da competição da Rádio e da Televisão Nacionais da Albânia [2019] e a bolsa do Festival de Música Contemporânea de Cabrillo (2017 e 2018). Regeu como Sinfônicas de Gotemburgo, de Fort Worth, e da Cidade de Birmingham, como Filarmônicas da BBC e da Rádio NDR, a Philharmonia Orchestra, a Orquestra Nacional de Lille, a Orquestra Estatal de Darmstadt, a Filarmônica Real da Galícia e a Orquestra da Câmara de Basel. Além de reger a Orquestra do Festival da Estônia e a Orquestra da Academia de Regência de Aspen, participou recentemente do Festival Enescu de Bucareste e estreou junto às Sinfônicas da BBC e da BBC Escocesa, à Filarmônica de Dresdner e à Sinfônica Alemã de Berlim. Em 2023, lançou com a Orquestra Hallé disco com obras da compositora contrarânea Dobrinka Tabakova.

PROGRAMA

ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – OSESP
CORO DA OSESP sopranos, mezzo-sopranos e contraltos
DELYANA LAZAROVA regente
Dobrinka TABAKOVA | Suíte Terra: Madeira e Aço [Suíte da Terra: Madeira e aço]
Benjamin BRITTEN | Quatro interlúdios do mar, Op. 33a
Gustav HOLST | Os planetas, Op. 32

SERVIÇO

Semana do Meio Ambiente: Terra, mar e os planetas
05 de junho, quinta-feira, 20h00
06 de junho, sexta-feira, 14h30 [ Osesp duas e trinta | Concerto Digital ]
07 de junho, sábado, 16h30
Endereço: Praça Júlio Prestes, 16, Luz, São Paulo, SP
Capacidade: 1.388 lugares
Idade recomendada: 07 anos
Ingressos: De R$ 42,00 a R$ 295,00 (valores inteiros*)
Bilheteria (INTI): osesp.byinti.com
Telefone: (11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h.
Estacionamento: Rua Mauá, 51 | R$ 39,00 (noturno, sábado e domingo após às 12h30) | 600 vagas; 20 para pessoas com deficiência; 33 para idosos.
Mais informações nos sites oficiais da Osesp e da Sala São Paulo .

*Estudantes, pessoas acima dos 60 anos, jovens pertencentes a famílias de baixa renda com idade de 15 a 29 anos, pessoas com deficiência e um acompanhante e servidores da educação da rede pública estadual e municipal têm desconto de 50% nos ingressos para os concertos da Temporada Osesp na Sala São Paulo, mediante comprovação.

A Sala São Paulo Digital conta com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Fundação Osesp, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativa, Ministério da Cultura e Governo Federal.

A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativa do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.

Edição por Rose Cecilia