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O mercado de férias compartilhadas no Brasil vive uma fase de franca expansão e amadurecimento. A edição 2025 do relatório “Cenário do Desenvolvimento de Multipropriedades no Brasil”, produzido por Caio Calfat Real Estate Consulting, revelou um crescimento expressivo de 16,6% no potencial do Valor Geral de Vendas (VGV), que passou de R$ 79,5 bilhões em 2024 para R$ 92,7 bilhões neste ano. O número de empreendimentos saltou de 200 para 216, com ampliação significativa de unidades habitacionais (UHs) e da presença regional, consolidando o Sul do país como líder absoluto do setor.
O Paraná, por exemplo, aparece em segundo lugar no ranking nacional, com 13 empreendimentos e VGV de R$ 6,18 bilhões — contexto no qual se insere o My Mabu, empreendimento de férias compartilhadas do Grupo Mabu, em Foz do Iguaçu. Com uma operação robusta e um olhar cada vez mais atento à experiência do cliente, o My Mabu tem se tornado referência no setor, especialmente por sua gestão integrada e humanizada.
"Entendemos que a experiência do cliente precisa ser encantadora do início ao fim. Isso significa pensar em cada detalhe da jornada — desde o primeiro contato até o pós-venda — com empatia, cuidado e consistência", afirma João Biancardi, diretor de Marketing e Qualidade do Grupo Mabu. “Mais do que vender férias, nosso propósito é entregar memórias afetivas e sensação de pertencimento”, pontua.
Durante o ADIT Share 2025 — principal evento do setor, realizado justamente em Foz do Iguaçu —, pela primeira vez a pauta de gestão operacional entrou em debate, com destaque para a fala de Fernanda Lanza, gerente geral do My Mabu. "A operação em férias compartilhadas é completamente diferente da hotelaria tradicional. É como se lidamos com centenas de pequenos proprietários, cada um com suas expectativas e direitos", resume Fernanda.
No dia a dia, a operação do My Mabu exige sincronia entre áreas como financeira, governança, recepção e vendas. "Ter um orçamento não significa poder gastar. Nosso fluxo de caixa depende das taxas de manutenção pagas pelos clientes, e cada centavo precisa ser gerido com responsabilidade", explica Fernanda, que compartilha com sua equipe o conceito de “olhar de dono”. Esse senso de responsabilidade é tão forte que ela chegou a ministrar aulas internas sobre o impacto da má gestão financeira.
A experiência do hóspede começa muito antes da chegada ao resort. Com o sistema de pré-check-in, a equipe entra em contato com o cliente, solicita documentos, esclarecimentos de dúvidas e, ao mesmo tempo, oferece serviços adicionais. Essa antecipação não apenas melhorou a chegada, como aumentou o nível de satisfação com o atendimento. “O cliente que passa pelo pré-check-in tem o check-in mais rápido e geralmente avalia melhor sua estada”, afirma.
O gerente conta que há ações internacionais específicas para valorização da equipe, como o “Café com a GG” — momento em que ela se reúne com os colaboradores para conversar sobre suas vidas e bem-estar, fugindo do formato tradicional de reuniões corporativas. "A experiência do cliente só é completa quando nosso colaborador também se sente valorizado. Cuidamos do cliente interno com o mesmo zelo que temos com o hóspede", afirma.
A experiência de Fernanda, que já atuou em empreendimentos com múltiplos CNPJs, fez com que ela acumulasse experiência em finanças condominiais e operacionais — um diferencial importante em um mercado que ainda cuida de gestores especializados. "É comum termos gestores que vêm da hotelaria tradicional e enfrentam dificuldades em lidar com a operação de férias compartilhadas. A profissionalização do setor passa por investir na formação dessas lideranças", defende.
No My Mabu, o cuidado com o cliente não termina com a entrega do apartamento. Desde a venda até o pós-venda e a operação, tudo é pensado com foco no sucesso da experiência. "O cliente não se vê como hóspede, mas como acionista. Ele quer retornar, mas também quer se sentir acolhido. E isso é responsabilidade de toda a gestão", afirma Fernanda.
Com sucesso de vendas, índices altos de satisfação e reconhecimento crescente no mercado, o My Mabu confirma sua posição como um dos principais cases de sucesso no Brasil. Mais do que entregar um espaço, o empreendimento entrega pertencimento. E é justamente esse senso de pertencimento — somado a uma gestão operacional afiada e um tempo engajado — que faz toda a diferença na nova era de férias compartilhadas.
Edição por Julia Marques
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