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O mercado de timeshare brasileiro entrou em uma nova fase já há alguns anos. Mais estruturado, com resultados consistentes e indicadores de maturidade, o setor projeta expansão para 2025. Essas são algumas das conclusões da segunda edição do estudo “Timeshare no Brasil: Dimensionamento de mercado e performance”, realizado pela Noctua Advisory em parceria com a RCI.
A pesquisa, que será lançada nacionalmente no final de setembro, analisou 53 empreendimentos em 14 estados e 33 cidades. O levantamento mostra que, em 2024, o setor movimentou mais de R$ 1,8 bilhão em VGV bruto e ampliou sua base para 142,7 mil contratos ativos, um crescimento de 5,6% sobre o ano anterior.
“No mundo, o timeshare é um mercado de US$ 20 bilhões em vendas ao ano. Apenas nos EUA foram US$ 10,5 bi em 2024, em um universo com 1,5 mil resorts e uma ocupação média anual de 80%. No Brasil, apesar dos números positivos, ainda estamos apenas na metade do potencial de crescimento”, afirma Pedro Cypriano, CEO e fundador da Noctua.
Principais resultados de 2024 com base na amostra respondente da pesquisa:
Para Fabiana Leite, diretora da RCI na América do Sul, a participação crescente de revendas e upgrades é um marco. “O setor não se limita mais à venda inicial. Estamos vendo o fortalecimento de um relacionamento de longo prazo com o cliente, o que mostra amadurecimento e sustentabilidade do modelo”, afirma a executiva.
Caminhos para crescer
Apesar dos avanços, a pesquisa aponta que o setor também convive com desafios, como a alta rotatividade de profissionais e a necessidade de melhoria contínua dos processos de vendas e pós-vendas.
As recomendações do relatório incluem:
As expectativas dos principais Grupos indicam que o timeshare no Brasil pode crescer, em média, 12,8% em VGV em 2025. “Quando o setor atua de forma estruturada e colaborativa, os resultados aparecem. O futuro do timeshare no Brasil é promissor – e está diretamente ligado à eficiência comercial, ao relacionamento contínuo com o cliente e à gestão de talentos”, conclui Fabiana Leite.
“Há praticamente duas décadas, importantes resorts aderiram ao timeshare, como a Aviva (1999) e o Beach Park (2026), dois cases de sucesso no país. É notória a força do produto para a valorização dos ativos hoteleiros. Se bem planejado e estruturado, o timeshare pode mudar o potencial de resultado e expansão dos grupos hoteleiros de lazer no Brasil. E, em média, a ocupação dos nossos resorts ainda é modesta, 20 p.p. abaixo do mercado norte-americano. Temos oportunidades na mesa”, finaliza Cypriano.
Além dos indicadores destacados, na versão completa do estudo outras variáveis foram analisadas, como perfil do produto vendido, benefícios do programa, equipe de timeshare e sua produtividade, condições de pagamento e custos de comercialização.
A pesquisa pode ser acessada gratuitamente no site da Noctua, clicando neste link.
Sobre RCI
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Sobre a Noctua
A Noctua Advisory é especializada na estruturação e gestão estratégica de negócios em turismo, hospitalidade e entretenimento. Mais do que uma consultoria, atuamos como um ecossistema capaz de conceber, implementar e gerenciar projetos de sucesso. Nossa experiência inclui mais de 600 projetos em mais de 250 cidades, com R$ 35 bilhões avaliados, 80 hotéis sob gestão, 7 marcas implementadas e mais de 15 sistemas de RM desenvolvidos. Mais informações, no site
Edição por Julia Marques
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